Nunca faças nada
De modo grosseiro com precipitação
Não queiras atamancar
No cotidiano da vida
Sem atapetar teus caminhos
Cobris com tapetes os espinhos
Para que teus pés não sejam
Magoados na andadura
Não sofras ataques de ira
Ódio de raiva de rancor
Não sofras o ato o efeito
De atacar o semelhante
Não tenhas acesso
Dum mau orgânico
Súbito mórbido possesso
Saibas unir o útil ao agradável
A sujeitar com ligaduras
A alma a serenidade
A tranquilidade a meiguice
Não te deixes prender a dogmas
Ligar-te a tabus complexos
Submeter-te só ao amor
Venhas impedir o movimento da guerra
Prender a mentira bem longe
Atar-te com nó cego
Ao bem às coisas boas
Nunca sair atarantado
Perdido sem destino
Aturdido com sentidos perturbados
Nada de atarantar-te
Atrapalhar-te à toa
Fazer tempestade em vão
Fiques atarefado ocupes o tempo
Muita preguiça mata
Penses por tarefa costumes
Mudes de opinião se preciso for
O jogo ainda não acabou
Podes ser o vencedor
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