Nós, os pesquisadores da área do conhecimento,
Nos desconhecemos mutuamente, Isso tem seu motivo específico. Nunca nos procuramos, como haveríamos de nos encontrar algum dia? Com razão foi dito: "Onde estiver o seu tesouro, aí está vosso coração." Nosso tesouro está hoje como que nas colmeias do conhecimento. Para essas colmeias nos dirigimos, como laboriosas abelhas Que levam o mel do espírito, e de coração só nos Propomos "levar" alguma coisa. No que diz respeito à vida e às assim chamadas "Experiências de vida", quem dentre de nós se preocupa a sério? Ou quem tem tempo para isso? Semelhantes assuntos jamais cativaram, Desconfio, nem nosso interesse, nem nosso coração, Nem sequer nossos ouvidos. Mas assim como um homem distraído e Absorto acorda sobressaltado, quando o Bate com força as doze horas do meio-dia A seus ouvidos, se pergunta "O que aconteceu?", Assim também nós, depois dos acontecimentos, Perguntamos, totalmente estupefatos e desconcertados: "O que está acontecendo conosco? quem somos realmente". E depois contamos, como foi dito, as tremulas horas De nossa experiência vivida, de nossa vida, de nosso ser, Ai de nós!, nos enganamos na conta... É que somos precisamente estranhos a nós mesmos, Temos que nos confundir com os outros, Estamos eternamente condenados a esta lei: "Não há ninguém que não seja estranho a si mesmo"; Nem a respeito de nós mesmo somos "homens de conhecimento". |
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terça-feira, 9 de outubro de 2018
Nietzsche, Nós, os pesquisadores da área do conhecimento; BH, 0180402010.
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