Na verdade não quero Mais voltar a ser o que era Antes sinto que não depende Só de mim luto contra a vontade Que não vem do meu ser Às vezes não quero fumar outras Não quero beber quando me dou Por mim estou a decorar o Primeiro botequim com um copo Na mão uma garrafa no balcão Só depois de bêbado embriagado É que me sinto um cavalo no mourão Um cachorro a virar latas um Gato no muro a miar para a noite Com medo de cair fico sem Educação chato cheio de raiva De ira com todo mundo o Que não é minha razão no Fundo a saber bem pouco de mim Sei que não sou assim fico a Querer apagar a inveja o Orgulho a soberba duma maneira Que vai contra a normalidade Geral então me indisponho Com todos por pura insatisfação Por qualquer dá cá aquela palha Está armada a confusão Bêbado do jeito que fico me torno Um meninão choroso cheio de Remorso que não aguenta um Safanão ainda bem que o Deus Dos bêbados está sempre a segurar Minha mão ou do contrário já Teria até ido para debaixo do chão Ilusão vaidade contradição viver Fora da realidade vítima da Falsidade não sei o que será de mim não |
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terça-feira, 9 de outubro de 2018
Na verdade não quero; NL, 02601102008; Publicado: BH, 0180402010.
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