O tempo está a passar depressa
Em alta velocidade a fricção está
Descarnar-me a queimar minha
Pele a querer me matar por falta
De ar o tempo devido a rapidez
Com que passa com a qual me
Leva para o abismo tira todo o ar
De volta de mim sinto-me como se
Estivesse no espaço nu proteção zero
À mercê das tempestades solares
Quando olho para atrás o caminho que
Deixei estendido na poeira as marcas incertas
Das minhas pegadas vazias percebo o coração saltar
Bater em branco por tanto tempo perdido
Algo dentro de mim pergunta agora?
Este vago? esta vacância? como preencher se
Na vida não procuraste nada? não buscaste o
Tempo? não encontraste o sentido perdeste a
Direção do teu destino? hoje velho coisa que
Nem Deus quer imagina as mulheres
Alma que o demônio não luta por ela
Pois para ele ela não serve que esperança
Ainda resta neste poço de decepção final?
Se alguma coisa me extermina dentro de
Mim ser que o que quero é existir
Não sei tomar conhecimento seguir o comportamento
De alguém que queira ser alguma coisa dentro
Do seu tempo estar tão distante um
Quasar que não pulsa quem segurará a minha
Mão indecisa? trêmula? que jaz fraca inclusive
Quem me abraçará no inverno me alimentará
Pôr comida em minha boca impedir
Que venha me matar? suicida em potencial
Porém covarde medroso não terei coragem
De dar trabalho com a minha morte
Às pessoas que souberam viver o seu tempo
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