Meu coração de almagre
De variedade de argila
Avermelhada da cor do
Sangue que corre em
Minhas veias feito
Novilhos rebuliços
Pelos campos verdes
Rosas das auroras a
Vereda de meu peito é
De almajarra um curral
Infinito de eternos
Almalhos no meu
Almanaque o calendário
Da minha vida está
Escrito no livro todos
Os meus dias o folheto
Que contém o ano da
Minha existência a
Matéria informativa
Do que fui formado
Cientifica biológica
Recreativa que traduz o
Lazer da minha
Felicidade a humorística
É o tempo que vou passar
A rir quando a felicidade
Chegar no sonho em que
Vou lançar a edição
Especial de certas
Publicações periódicas
Almanjarras traves nas
Quais se atrelavam os
Animais que faziam
Mover a nora ou a
Moenda das pedras da
Infelicidade nos antigos
Engenhos de açúcar dos
Donos do café o homem
Era objeto grande
Desproporcionado por
Fora pequeno ínfimo
Por dentro mulo em
Inteligência inerte na
Sabedoria obtuso no
Conhecimento por isso
Era vítima carrasco
Preguiçoso na ignorância
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