A antiga canção, 
Amor, renova agora. 
Na noite, olhos fechados, tua voz 
Dói-me no coração 
Por tudo quanto chora. 
Cantas ao pé de mim, e eu ‘stou a sós.
A antiga canção, 
Amor, renova agora. 
Na noite, olhos fechados, tua voz 
Dói-me no coração 
Por tudo quanto chora. 
Cantas ao pé de mim, e eu ‘stou a sós.
Não, a voz não é tua 
Que se ergue e acorda em mim 
Murmúrios de saudade e de inconstância, 
O luar não vem da lua 
Mas do meu ser afim 
Ao mito, à mágoa, à ausência e à distância.
Não, não é teu o canto 
Que como um astro ao fundo 
Da noite imensa do meu coração 
Chama em vão, chama tanto... 
Quem sou não sei... e o mundo?... 
Renova, amor, a lembrada canção.
Cantas mais que por ti, 
Tua voz é uma ponte 
Por onde passa, inúmero, um segredo 
Que nunca recebi — 
Murmúrio do horizonte, 
Água na noite, morte que vem cedo.
Assim, cantas sem que existas. 
Ao fim do luar pressinto 
Melhores sonhos que estes da ilusão.
Não, a voz não é tua 
Que se ergue e acorda em mim 
Murmúrios de saudade e de inconstância, 
O luar não vem da lua 
Mas do meu ser afim 
Ao mito, à mágoa, à ausência e à distância.
Não, não é teu o canto 
Que como um astro ao fundo 
Da noite imensa do meu coração 
Chama em vão, chama tanto... 
Quem sou não sei... e o mundo?... 
Renova, amor, a lembrada canção.
Cantas mais que por ti, 
Tua voz é uma ponte 
Por onde passa, inúmero, um segredo 
Que nunca recebi — 
Murmúrio do horizonte, 
Água na noite, morte que vem cedo.
Assim, cantas sem que existas. 
Ao fim do luar pressinto 
Melhores sonhos que estes da ilusão.
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