Uma frase na qual o belo o sublime se misturem
Numa única mensagem um período com sentenças
Com orações que nos eleve aos mais nobres salões
De literatura com ausência de palavras duras
Distância de letras chulas parágrafos inócuas
Artigos indefinidos um pensamento que demonstre
Espiritualidade um espírito que não fique
A dever nada à claridade é o que o poeta
Almeja ao ver diante de si o papel estendido na
Mesa a caneta inerte tal qual a Deus ao
Dar vida a Adão dá vida à caneta
Que vai passear pelo papel no princípio sem
Ânimo sem saber bem o que escrever mas
Depois a forma vai surgir do meio dos garranchos
Alguma coisa se pode ler o papel não é o
Mesmo a caneta também não a literatura é
Outra com a inclusão da obra que surge com o belo
O sublime a mensagem os períodos as sentenças
As orações as palavras sábias as letras clássicas góticas
Barrocas os parágrafos atuais os artigos modernos
A linguagem completa perfeita sem falhas a
Poesia o verbo o substantivo o poema com o sopro no
Nariz com o grito dado à porta do sepulcro
Ganha vida própria é vivo está vivo não
Precisa mais de artifício subterfúgio atalhos
Desvios desamarrado voa alto transpõe os limites
Da abóbada celeste deixa no rastro planetas
Universos mundos diversos versos descontrolado
Supera a velocidade da luz por todo lado
Salpicado de estrelas outras mais a nascer
A morrer a gerar toda a potência da luz da
Energia que faz estourar como uma bomba atômica
O meu coração em êxtase em frenesi em clímax
De mulher ninfomaníaca em gozo sem igual
Jamais desfrutado por outro animal mortal
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