Depois de milhares de escritos
Em todos os cantos do mundo a respeito
Do homem Machado de Assis
A respeito de sua obra quero fazer a
Minha parte nestes cem anos da morte
Do Bruxo faço de maneira envergonhada
Tímida por minha ignorância por
Desconhecer não ter passado por minha
Cabeça o sofrimento que Do Cosme Velho passou antes
De morrer é por isso que estou com vergonha
Não sabia desse por menor nunca chorei
Por sua angústia por seu padecimento
Ansiedade se houvesse uma maneira de
Até me retratar me retrataria o nosso
Mais nobre elevado escritor que merecia
Toda regalia do destino teve uma morte
Tão triste sofrida que desconhecia essa
Parte da vida do Joaquim fui tomar conhecimento
Bem pouco tempo através dum escrito que um
Amigo do Maria deixou registrado para a história
Trata-se de Mário de Alencar e seu Alguns
Escritos se não fosse tão alienado tão
Desprovido de cultura não teria ficado
Emocionado ao saber tardiamente
Que o nosso Machado morreu assim tão só
Sozinho desamparado morreu abandonado
Sem parentes hoje nós o mantemos
Esquecido escondido guardado nos armários
Preferimos os Romários os Ronaldinhos ou os Pelés
Aqueles que engrandecem nossas letras nossas
Palavras nossa língua nós os colocamos em
Segundo plano não tomamos conhecimento de suas vidas
Tirei hoje para chorar o Joaquim Maria Machado de Assis nestes cem anos
Quero molhar este papel com minhas lágrimas
Com remorso sei que é pouco pelo tanto que nos deixou
Machado estas humildes lágrimas são para ti
Vão neste humilde papel deixadas por
Este humilde servo que te pede perdão do fundo do coração
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