Mires teus próprio erros
No espelho de tua vida
Mires com destreza como
Se mirasses num rifle no
Auge de dares um tiro
Certeiro mires no teu
Espelho no fundo dos
Teus olhos o poder é
Passageiro o orgulho a
Ambição são vaidades
Humanas saias do próprio
Casulo da área de conforto
Do ego de concreto armado
Mires teus próprios defeitos
Ao pensar sempre que tens
Outro que desconheces que
Não és capaz de superar de
Vez carregues teus problemas
Tua própria cruz de chumbo
Caias no asfalto quente
Quantas vezes for necessário
Pises nos cacos de vidro
Cortes os pés em talhos fundos
Ponhas a tua própria coroa
De espinhos na cabeça não
Esperes que façam contigo
O que merece ser feito sejas
Tu mesmo o merecedor dos
Teus próprios castigos sejas o
Teu próprio inquisidor tortura-te
Sobre o teu próprio travesseiro
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