A natureza é árdua cruel Com todos os seus seres seus entes Por isso não pode diferir Com o homem não pode ser diferente Com o homem tem também que distinguir Divergir discordar com o homem negá-l Todo qualquer privilégio desde O nascimento a natureza que Difere a vida do homem que se distingue O destino do homem torna-o cada vez mais Fraco mais mole se a natureza tratar o homem Como o que não é semelhante Variado desigual o homem se tornará Cada vez mais frágil superficial O homem tem que sofrer como sofre um Cãozinho não pode existir diferencial Não pode diferenciar da vida doutros Componentes do universo se distinguir Assim como uma coisa doutra Como achar a diferença duma variável O homem vai acabar com tudo com Toda engrenagem mecanismo atuais As por meio das quais se transmitem à uma Roda uma velocidade proporcional à Soma ou à diferença de duas outras é Se continuar assim essa diferenciação Não ser só cálculo para achar Uma diferencial a natureza acaba o Homem fica aí a exterminar a si próprio Não se pode diferenciar o destino do homem Com o dos outros seres não se pode Separar por alguma diferença entre A vida do homem a duma formiga Ou duma abelha ou um marimbondo Ou um vaga-lume não pode haver Qualidade daquilo que é diferente Falta de semelhança com o sofrer Intervalo distância entre esses dois números O prejuízo tem que ser igual com Subtração indicada à mesma disputa Findar o excesso dessa grandeza quantidade Em relação a outra desinteligência do homem |
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segunda-feira, 14 de agosto de 2017
A natureza é árdua cruel; BH, 060402001; Publicado: BH, 0901202013.
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