Não sou o que irei desagravar-me
Será o tempo a era a história não irei
Retribuir com ingratidão não ficarei
Sem agradecer mesmo assim podem
Até fazer questão de desagradecer-me
Que tudo que faço é repugnante
Feio desagrada a humanidade
Podem dizer que sou um ser humano
Desagradável que cheguei para
Causar descontentamento desgosto
Não sei agradar vivo para desagradar
Meu Deus venha desacumular de mim
Esta carga de pecado separa os fardos
Cheios que estão num aglomerado
Da consciência que formo vem Senhor
Desaglomerar a dor do meu sentimento
Vivo uma depreciação uma desvalorização
Igual a de moeda um deságio
Que não é de fazer cessar a ira de
Existir quero desenfadar esta luz
Desagastar o sol dos montes fico
Sem conforto agora fico sem abrigo
Pois todos querem deixar-me sem agasalho
Riem com o meu desagalhar o desguarnecer
Por que passo no presente momento
Não mereço os galões para fazer-me
Respirar livremente para desoprimir
Desagaloar é até pouco não quero
Vingar desagravar também não
Ninguém pode livrar-se de afronta de
Desafrontar a existência de se desviar
Os fregueses de mim? de se desafreguesar
As muitas moradas de minha casa? não me
Sentirei desventurado nem clamarei sou
Desgraçado muito menos lamentarei
Infeliz de mim desafortunado meu é tudo
Infâmia temer o escândalo é pior
Aguento o insulto com petulância
Atrevimento não tenho a impudência
Dum político nem levo desaforo para
Casa esqueço o processo no
Julgamento dum foro
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