Estou a bordo do navio que fica para o lado donde sopra o vento
Sigo o vento a barlavento de vento em popa desfraldado
Vou à toda de velas soltas a aproveitar as
Férias do barnabé do funcionário público do barqueiro que
Governa o barco a levar o barógrafo o barômetro registradores
Que marcam em gráficos as variações da pressão atmosférica
Sentidas no aparelho barométrico a nos dar informações
Adequadas a quanto andam as toneladas de ar que
Nos envolvem não nos esmagam nem nos dão o
Estato de baronato de título de dignidade de barão com
A sua baronesa a barra de qualquer porção chata
Alongada de metal madeira a faixa que arremata
Ou adorna uma obra qualquer a lista dos privilegiados
Que sai todo ano em todas as revistas da qual o meu nome
Não está presente nem na orla nem na fímbria a
Entrada estreita do porto na ginástica feita na
Peça roliça de metal suspensa sobre dois esteios
Traço no traço um traço oblíquo usado em diversos
Fins separar versos dum poema transcrito continuamente
Separar o número do edifício do apartamento
Transformado pela crise em barraca pela chuva
Em abrigo desmotável de lona ou outro
Material leve tenda o guarda-sol de praia o que é
Constituído por balcão toldo que serve à exposição
Venda de mercadora nas feiras o barracão
Daqueles que dormem na obra na grande construção
Rústica para guardar homens materiais máquinas
A maioria a morar num barraco pendurado no morro em
Habitação geralmente de madeira que forma uma
Barragem uma muralha como a que impede o
Curso livre dum rio ou contém as águas dum
Lago a represa que impede o saneamento básico
A chegada da educação da saúde cultura
Segurança vira apenas colégio curral eleitorais
De políticos aproveitadores prometedores enganadores
O melhor que devemos dar no lugar dos
Votos é um barranco um flanco de morro
Sobretudo quando talhado por sulcos de erosão
Do morro abaixo a transformá-los em feirantes
Barraqueiros que muito precisam trabalhar para lograr
O pão de cada dia conseguir o que desejam com
Muito sofrimento para gozar uma coisa tem que
Comer o pão que o diabo amassou não pensa em
Tirar lucro de nada não vive de enganar
Nem de iludir ardilosamente burlar intrujar
Aproveitar-se igual age um político profissional
Que só sabe barrar o povo guarnecer com barra as
Casas públicas revestir com barro a moral a ética
Barrear a honestidade impedir a passagem a
Entrada da verdade da transparência nas transações
A fazer barreira para as marautaias trincheira
Para as negociatas obstáculos para apuração dos
Fatos comprometedores a falta de postos fiscais
Nos limites de municípios estados faz da política
Um barreiro um terreno um barraçal de
Vergonha é assim que age a maioria dos
Políticos brasileiros ainda mais nos tempos de hoje
Todo mundo tem que se arrumar para limpar a
Sujeira deixada só se for com a barrela a solução
Para alvejar roupa suja os culpados somos nós
O povo que votamos nos políticos que defendem a
Política errada que colocam os interesses dos USA
À frente dos nossos interesses os culpados somos nós o
Povo que só pensamos em carnaval em samba
Em cerveja esquecemos o salário mínimo
Esquecemos nossas derrotas sociais as vitórias
Deles nas nossas costas são as nossas derrotas
Precisamos inverter a situação urgentemente é a vez do
Político ficar na barrica no recipiente bojudo para líquidos
Constituído por aduelas presas por aros de metal
É a vez de nós os afogarmos na pipa cheia
No tonel abarrotado no barril transbordado com
Todas as falcatruas que já fizeram com seus
Móveis tábuas barretes espécie de chapéu sem aba
Alto é hora de acabar com a barrigada
Encontrarão uma maneira de vomitar as vísceras
A matar a gravidez da ninhada de herdeiros
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