Preciso de liberdade
Também da liberdade
Não suporto mais tanta prisão
Agonia em meu coração
Estou cheio de angústia não
Vejo a hora de me sentir livre tal
Um elefante no seu habitat
Quero andar pelas savanas
Correr feito lobo nas estepes
Ser o Mistral que o filósofo ambicionou
Tenho inveja do vento do sol
Da lua do mar pois o mundo
Quer me domar eles são seres
Indomáveis entram em qualquer
Lugar preciso duma emancipação
De que me adianta não ser um
Ser independente dependo de
Tudo de todos deste jeito
Não assimilo as palavras do
Filósofo não posso me incluir
Entre seus pupilos pois ele
Não aceita vacilo dúvida
Não aceita insegurança só
Quem tem idiossincrasia de
Livre de elevado é que é bem
Aceito em seu seio o filósofo
É irredutível bobeou dançou
Com ele não tem chances
Quem é pedante mesquinho
Que anda a pisar em ovos
Decidido mão forte braço viril
Quer amparar quem chega
Mas quer desfrutar do resultado
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