Oh luz da inspiração
E oh luz da imaginação e oh luz da meditação
E oh luz da concentração e oh luz da percepção
E oh luz da conscientização e oh luz da intuição
E oh luz da razão e oh luz da lucidez é que estou
Numa pobreza danada e oh luz da riqueza espiritual
E imploro pela luz do discernimento também
E pela luz do pensamento e oh luz do argumento
É que estou numa escuridão sem fim e me lembrei do Sêneca
E grito oh luz da filosofia e oh luz da sabedoria
É que estou numa prisão inexpugnável e a todo custo
Busco a luz da liberdade neste calabouço e oh luz
Da independência intelectual e oh luz que ilumina
Os caminhos sinuosos de meandros de labirintos
Oh luz meus olhos não conseguem enxergar nessa cerração
Oh luz da imensidão e oh luz do firmamento e
Oh luz do azul do céu azul e oh luz universal é que
Necessito dum brilho natural e brilhar artificial
No meio da maldade não a faz desaparecer e oh luz que
Não chega ao meu coração trevoso e oh luz que não entra no meu arcabiuço e
Oh luz que não clareia meu cérebro cavernoso e oh luz
Não posso morrer assim nesta cegueira e oh
Luz das minhas retinas que almejam a luz mais cristalina
E oh luz das minhas íris que querem decompor o arco-íris
E oh luz para os faróis das meninas dos meus olhos
E oh minha luz de ouro que desce os morros e as montanhas
E ressuscito nessa luz que vem ao meu socorro.
BH, 0160702020; Publicado: BH, 0100602022.
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