terça-feira, 7 de abril de 2015

Alforria saiu a minha carta de alforria; BH, 03101202012; Publicado BH, 070402015.

Alforria saiu a minha carta de alforria
Agora estou livre de minha ignorância
Com induto saiu o meu induto não
Sou mais prisioneiro de minha estupidez
Aleluia irmãos saiu a minha salvação
Estou salvo das minhas iniquidades fui
Levantado do chão por uma súbita mão
Nem as reminiscências da morte
Metem-me medo evoé momo
Meu rei tenho a chave que abriu
A porta expulsou de mim os
Medos de viver as covardias de não
Reagir às injustiças salve Jorge ave
César perdoei todos os meus pecados
Não quero que Jesus Cristo sofra mais
Por mim tomei a decisão independente
De mesmo sofrer por mim não quero
Mais incomodar a Deus por nada o
Mesmo que vou me virar do jeito que der
Aboli a chibata não dou mais o lombo
Às chicotadas basta de flagelo inferno
Condenação se Deus amou ao mundo
Por que eu não? amo o mundo ainda mais
Do que Deus Deus tem todos os poderes
Não tenho nenhum concluo que a minha
Capacidade de amar seja maior Deus é
Deus sou homem é uma desigualdade
Imensa mas abdiquei-me de dogmas
Tabus crenças nada nada nada a não
Ser o nada a vagar pela terra a reverenciar
A reverenda terra minha mãe que
Um dia me levará de volta ao útero

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