Friedrich von Schiller, Ode à Alegria; BH, 01201002011.
- Oh amigos, mudemos de tom!
 - Entoemos algo mais agradável
 - E cheio de alegria!
 
          Alegria, mais belo fulgor divino,
- Filha de Elíseo,
 - Ébrios de fogo entramos
 - Em teu santuário celeste!
 - Teus encantos unem novamente
 - O que o rigor da moda separou.
 - Todos os homens se irmanam
 - Onde pairar teu vôo suave.
 - A quem a boa sorte tenha favorecido
 - De ser amigo de um amigo,
 - Quem já conquistou uma doce companheira
 - Rejubile-se conosco!
 - Sim, também aquele que apenas uma alma,
 - Possa chamar de sua sobre a Terra.
 - Mas quem nunca o tenha podido
 - Livre de seu pranto esta Aliança!
 - Alegria bebem todos os seres
 - No seio da Natureza:
 - Todos os bons, todos os maus,
 - Seguem seu rastro de rosas.
 - Ela nos dá beijos e as vinhas
 - Um amigo provado até a morte;
 - A volúpia foi concedida ao verme
 - E o Querubim está diante de Deus
 
- Alegres, como voam seus sóis
 - Através da esplêndida abóboda celeste
 - Sigam irmãos sua rota
 - Gozosos como o herói para a vitória.
 
- Abracem-se milhões de seres!
 - Enviem este beijo para todo o mundo!
 - Irmãos! 
Sobre a abóboda estrelada
 - Deve morar o Pai Amado.
 - Vos prosternais, Multidões?
 - Mundo, pressentes ao Criador?
 - Buscais além da abóboda estrelada!
 - Sobre as estrelas Ele deve morar.
 
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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