Os fios elétricos
Estendidos por onde o frio
Reina
Ao norte de toda música.
O sol branco
Treina correndo solitário
Para
A montanha azul da morte.
Temos que viver
Com a relva pequena
E o riso dos porões.
Agora o sol se deita.
Sombras se levantam
Gigantescas.
Logo logo tudo é sombra.
As orquídeas.
Petroleiros passam
Deslizando.
É lua cheia.
Fortalezas medievais,
Cidades desconhecidas,
Esfinges frias,
Arenas vazias.
AS folhas cochicham:
Um javali está tocando
Órgão.
E os sinos batem.
E a noite se desloca
De leste para oeste
Na velocidade da lua.
Duas libélulas
Agarradas uma na outra
Passam e se vão.
Presença de Deus.
No túnel do canto do
Pássaro
Uma porta fechada se abre.
Carvalhos e a lua.
Luz e imagem de estrelas
Salientes.
O mar gelado.
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