Só mesmo a natureza meu bem
Para me aperar só mesmo a
Natureza meu anjo para jaezar
Meu ser adornar o meu saber o
Que é que nós só deixamos
Acontecer a não ser a destruição
O extermínio da natureza é
Necessário um apertão um grande
Aperto como de multidão
Comprimida ara que seja impedido
O ponto final de tudo sem ponto de
Interrogação sem ponto de
Exclamação simplesmente o fatal
Ponto final se fosse um cidadão
Aperado ajaezado no meu todo
Ajuizado encilhado com esmero
Um cavalo bem vestido para desfile
Não tivesse o medo aperaltado a
Covardia que me faz aperaltar a
Aparelhar a me ajonatar como o
Aperalvilhar dum burguês da elite
Um apéptico da plutocracia que
Sofre de apepsia incurável ai meu
Coração apenhascado abalançar
Sobre o penhasco ai, meu ser
Apeninsulado ilhado nas águas
Das lágrimas do meu choro ai
Meu grito apenhado que não
Encontra eco nos penedos nas
Penhas insensíveis do degredo
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