Meu sonho aprimorado
Tornou-se num pesadelo
Todo feito sem primor
Apodreci com suma elegância
Pequei com tamanha perfeição
Que a mentira se tornou verdade
O erro totalmente perfeito
O crime ficou completo
Até hoje me acho prisioneiro
Aprisionado ao negror do passado
Encarcerado nas masmorras das sombras
Submisso ao medo à covardia
Cativo de mim mesmo
Meu aprisionador o que
Aprisiona-me ao aproamento
Contra os rochedos tenebrosos
Se fosse de abril próprio
Mesmo abrilino ou o ar aprilino
Sobreviveria a mim?
Ou continuaria no meu aproche?
No entrincheiramento para facilitar
A chegada às praças sitiadas
Investidas para me fuzilar?
Quero mais é aproejar longe do mal
Aproar no aprontamento da luta no
Preparativo para a batalha final
A prova com que termina a fase
Do exercício dum parelheiro
O exercício final para verificação
Das condições técnicas dum indivíduo
Ou dum grupo para continuar
No apronto para a defrontação
Que caiam por terra exaustos
Todos os meus membros decepados
Então me lançarei aos cães
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