Não consigo fugir a esconder-me
Sou um acalcanhado pela sociedade
Fui pisado com o calcanhar igual
Se pisa na cabeça duma serpente
Vil reles calcado pela burguesia
Vexado pela elite humilhado pela
Classe dominante tive o tendão de
Aquiles estourado até hoje não
Recuperei-me fiquei traumatizado
Acabado igual ao calçado cujo tacão
Está entortado com o uso do andar
Estou cambado acalcado não sei
Superar ainda esta acalasia esta
Falta de relaxamento de esfíncter
Que quer estourar-me na corrente
Não aceita na liberdade de minh'alma
Na prosódia acalásia na linguagem
Médica deturpada que não deixa tirar
A saúde da noz do caju da acajuba
Da acajucica da resina do cajueiro
Da casca da acajurana árvore da
Família das Leguminosas por mais
Acajadado que seja não aprendo a
Distinguir o meu lugar daqui quanto
Mais espancado sou mais entrego-me
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