Se ando pelas ruas da cidade
De dia de noite não chego a
Sentir nenhum pouco de
Felicidade a verdade me
Mete medo fascina-me me
Alucina a cidade é minha
Ruína com toda a população
Vivo sozinho não conheço
Ninguém ninguém me conhece
Até parece que sou um ser
Doutro espaço m ser do além
Um sobrenatural pois tudo que
Vejo aqui só me faz mal pobreza
Miséria destruição mendigos
Abandonados eus que universo
Afligido que formação bloqueada
Asfalto concreto armado assalto
À mão armada alucinações
Urbanas falta de ar de árvores
Poluição visceral vago neste mar
Infernal de dia e de noite sem
Hora para parar posso até a vir
Morrer afogado e não souber nadar;
Pois as chamas me queimam me
Fazem afundar mais mais vou ao
Fundo à tona não posso mais voltar
O peso da minh'alma é maior do
Que o peso do meu deslocamento
Espiritual não boio neste enxofre,
Sou consumido pelo ácido não
Plaino neste vácuo que me oprime
Despreza que me explora discrimina
Que me decapita decepa que me
Disseca vivo em plena luz do dia lança
Meus dejetos na atmosfera poluída
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