Alguém pode carregar-me pôr em mim uma carga positiva?
Transportar-me para outra dimensão? alguém pode
Conduzir-me? levantar-me do chão até suportar meu peso
Por mim? minha carga pesada? ou continuará a oprimir-me?
Continuará a agravar-me o estado de saúde de espírito?
De alma físico? não suporto mais olhar ver municiar a
Arma mirar apertar o gatilho na cabeça da criança órfã
Abandonada pelo meio das ruas alguém pode acumular
Eletricidade nas minhas baterias negativas? ou só ajo com
O exercer da pressão? com o insistir o exagerar? cansei
De cobrir-me de nuvens pesadas igual a atmosfera se pinto
Um óleo sobre telas todos dizem que só sei carregar nas
Tintas tornar sombrio o quadro o semblante fechado o
Cenho aonde ando a crítica veio para saturar-me porém não
Reagirei com pente de balas das armas automáticas ou semi
Não reagirei igual ao carregador de ódio a pessoa que faz o
Carreto da raiva do rancor a ameaçar temporal a soltar cólera
Baba abafada atmosfera fechada o falso que traz muitos ódios
Embrulhos cheios de incumbências atarefado que está com
Rancores carregado negativamente não observa a formiga
Transportadora de material para o formigueiro não olha para a
Carregadeira a mulher que carrega os fardos do lar os fechos
Dos folhos a cruz pela vida diz-se que tudo foi feito sem amor
Interesse é de qualidade inferior é a carregação de cóleras
Transportes dum lugar para outro o carregar sem o carro
Com os braços os ombros a subir a vereda a perder-se
Na senda a enganar-se na trilha do corredor segue com
Repreensão com censura pela bebedeira da carraspana no alto
Do outeiro da janela da casa simples branca de quintal cerca
Cachorro pássaro alguém livra-me do torturador? de todos
Os indivíduos maus verdugos que executam sentenças de
Mortes justo em mim alguém livra-me do carrasco? quero fugir
Dele dos cardos da coroa de espinhos coroa áspera que
Rala-me a testa o couro cabeludo alguém salva-me da mata
Abusiva? deste carrascal de carrapicho carpo de gramíneas
Dotado de pequenos espinhos que aderem ao que lhes toca o
Coque no alto ou na parte posterior da cabeça a árvore da
Família das meliáceas espécie de pião para girar entre os
Dedos a carrapeta que Deus livre alguém de mim pessoa
Importuna que segue outrem aonde quer que vá que Deus
Livre a mamona a pele do aracnídeo minúsculo que suga
O sangue de animais em pasto o carrapato que não morre
Nem com carrapaticida com inseticida específico para
O extermínio de carrapatos da minha espécie carrancudo
Que carrega uma carranca passo os dias mal-humorado
Trombudo não há nada que diminua a carranca que trago
Amarrada ao pescoço igual uma pedra sou jogado
Em alto-mar mesmo a livrar-me da vontade apegada
Ao passado não sobreviverei pois não sei nadar ou boiar
Se depois de morto ainda servir transformem-me no
Grande rosto de madeira caricatural de feitura
Primitiva que as barcas do Rio São Francisco trazem em
Cima da proa a cara feia mas de tradição nada de zangada
Nada de preocupada sim de satisfação pelo carrapateiro
Planta das euforbiáceas de toda a razão grande porção de
Espírito mineiro a carrada que se leva duma vez ao
Ponto final do chorar do lamentar a perda do passado
Prantear para comover capinar o capim desbastar a moita
Carpir só não muda o mundo só muito chá de carqueja da
Planta medicinal das compostas a criação da raça de galinha
D'angola a colher o fruto bom a segregar o carpo estragado
A pôr fim de vez por todas ao carpintejar ao crime de
Aparelhar a madeira para obras impedir aquele que quer
Exercer o ofício de carpinteiro operário especializado que
Trabalha com madeira carpina marceneiro que colabora com o
Cruel desmatamento das nossas florestas nada tenho contra a
Carpintaria contra a carapina a oficina que ajuda na obra de
Exterminar as árvores entre uma árvore uma carpintaria fico
Com a árvore em favor das florestas da fauna da flora enfim
De toda a natureza deixo à disposição toda a carpidura que
Existe em mim porque faço o papel de carpideira, de mulher
Que chora muito que é contratada para acompanhar enterro
A chorar a lamentar o defunto que nem conhece quero mais
É evitar é o enterro das nossas riquezas dos nossos tesouros
Naturais ainda quero ver carpa certo peixe d'água doce nos
Nossos rios urbanos poluídos com a recuperação deles
Nessa carona quero o mundo inteiro comigo é uma viagem
Gratuitamente a favor da preservação qualquer um pode aderir
Clandestino ou não é o bigu da salvação dos animais das aves
Das flores das folhas dos pássaros a proteção do verde como
A manta de couro ou outro material colocada por baixo do lombilho
Para proteger nas cavalgaduras nessa hora toda carolice será
Bem-vinda toda carola de qualidade manifestação daquela que
Vive nas igrejas que vive a rezar todo beato pode ajudar com
Orações que tragam resultados a favor da nossa natureza ao falar
Nisso fico até com engasgo de natureza nervosa que inibe-me ao
Falar na natureza é uma íngua um núcleo duro de frutos uma
Semente de várias florescências o caroço que não podemos deixar
Enterrar pois vira conto de carochinha vira carocha feiticeiras sem
Feitiços bruxas sem vassouras o escaravelho o inseto coleóptero
Carniceiro da caroba o nome dado às várias plantas medicinais da
Família das bignoniáceas meus milhões de leitores amáveis meus
Carinhosos leitores escrevo de modo assim tão caroável pois é o
Que os meus olhos veem é o que meus ouvidos captam restos de
Pensamentos em fins de crânios de tecido feito com fibra de caroá
Que se caracteriza pela aspereza da tentativa de mudar o
Comportamento mudar a visão da estética não encontrar
Respaldo nas respostas não encontrar solução na bromeliácea
De cujas fibras se tece a juta o cânhamo com grande sacrifício
Não fui querido não fui tido com grande estima até hoje a minha
Sobrevivência custa muito em despesas sou um artigo que tem
Preço elevado não a cargo meu é da família da qual tornei-me
Um peso morto um bolo gordo um osso carnudo um nervo musculoso
Um ser polpudo que tem muita gordura carne nada para dar
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