terça-feira, 9 de julho de 2024

Pretendo escrever até o fim dos meus dias; BH: 0110702000; Publicado: BH, 0280402013.

Pretendo escrever até o fim dos meus dias
Num projeto de escrever sem projeto num estilo de
Escrever sem estilo sem ser aristoso sem deixar
Pragana como a barba da espiga de milho sem ser
Aristado teimar até adquirir a luz do pensamento
Aristotélico do filósofo Aristóteles grego do século V
AC até adquirir a doutrina conforme o partidário dele
Usar a aritenoide em forma de taça como o nome
Do par de cartilagens da laringe situadas à direita
À esquerda da linha mediana  que guiam o alimento
Evitam a sufocação porém quero inverter o caminho
Quero ser justamente sufocado pelas letras pelas
Palavras das frases resgatar o ariti o indivíduo dos
Aritis nome que dão a si mesmos os índios Parecis
Ao dialeto da língua pareci ser pajem da aritmancia
Ser aritmante que vai inverter a verdade na suposta
Arte de adivinhar por números na ciência da
Aritmancia  tal o indivíduo dado à prática o
Aritmante conhecedor aritmológico da ciência
Que se ocupa dos números da medição das
Grandezas em geral segundo a classificação de
Ampere na aritmologia vou padecer por todas
Estas falhas por todas estas faltas estes erros
Desconhecidos ocultos disfarçados sob todas
As formas de palavras desconexas que do
Aritmo grego arithmos sem número suficiente
Para definir toda aritmografia que é a arte de
Exprimir por sinais convencionais as
Quantidades cuja composição se conhece na
Poesia fora do aritmográfico perdido no
Instrumento para sanar mecanicamente operações
Aritméticas inventadas por Gattey matemático
Francês em 1811 que hoje desencadeou na máquina
De calcular o dia em que me ver armentoso possuidor
De muitos rebanhos de armezim tafetá de Bengala
Cada armentio uma intelectualidade uma aquisição
Armental do saber do conhecimento como armelino 
Arminho mamífero vestido de armelina a pele branca
De alma como a neve imaculada o fiel de armazém
Encarregado da cultura armazentista zeloso criativo 
Que não conhece o medo de ousar afasta a covardia
De criar seja lá  que for mostra ao mundo a cria a
Criatura já trago armazenado dentro de mim o motivo
Da vontade já tenho guardado o ideal de continuar,
Mesmo sem saber o caminho para não cair no armazelo
Na armadilha de pegar ignorantes na espécie de rede de
Pescar incautos navegantes não acautelados imprudentes
Cegos são os ingênuos crédulos que afogam nas trevas
Depois que chegar o dono o proprietário de armarinho
Que só quer vender vendas para os olhos cabelos para
As cabeças dentes para as bocas línguas narizes no
Primeiro armarinheiro de partes de membros
De órgãos de cadáveres humanos insepultos
Já que não se pode acabar com a violência
Com um bom aumento do salário mínimo é
Fazer pelo menos uma armaria uma arrecadação
De todas as armas guardá-las em arsenal
Os proprietários da arte heráldica responsáveis
Não passarão as armas às mãos criminosas
Assim no fogo dianteiro duma viatura desarmar
Descarregar o armão a carreta que reboca as peças
De artilharia deixarão de ter utilidade
Sobrarão só as papas para abrir o apetite aos cavalos
Ao armar o Armando que virou nome de homem
Tudo que diz respeito a armamentos todo conteúdo
Armamentário ser esvaziado da alma do homem é
Despir as armaduras as fasquias de madeira para
Equilibrar os arcabouços dos navios de guerras
Derrubar as armadoiras ninguém mais falará
Estou armado provido de armas munições
Munido preparado para matar viverás sem
Ser necessário andar acautelado prevenido
Disposto só a viver em paz ao dar um basta
A todo tipo de violência brutalidade dor o
Arlesiano de Arles na França penso que vive
Em calma em tranquilidade pelo menos o
Nome nos faz imaginar assim que estamos
Mais para arlequíneos os animais de cores
Variadas de espírito arlequinal que só quer
Saber é do carnaval como o aritmômetro só
Quer saber de números a deixar a qualidade
A espiritualidade toda luminosidade ser
Absorvida pelas trevas penumbras eternas
Alcance uma vela com a mão acenda-a
No teu coração para tua alma mente
Memória cabeça cérebro ser tu
Confessei antes de perder o que nunca encontrei
Nunca procurei nada nem nunca soube
Querer só tenho vergonha pudor provincianos
Amarrado pela religiosidade censurado
Por todos ignorado não aceito por mais
Que tento passar uma boa aparência;
Não conseguirei chegar ao meu objetivo
Não trarei interesse nem atrairei
A mim os louros de minha vã literatura
Que a injustiça seja feita que nunca
Venha à tona o que quer que seja que
Esta mão cega tenha deixado registrado
Em qualquer pedaço de papel inocente
Indefeso desamparado sem poder reagir com
A violência das letras que o ferem de morte
Que abrem feridas chagas na face branca de cada
Folha perdida pelas madrugas desta vida inútil

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