domingo, 21 de junho de 2015

Rio Grande do Norte, 916, 45; BH, 080702012; Publicado: BH, 0210602015.

Maravilhado que fogo maravilhado é
Este que enche-me de maravilha
Como se uma mulher maravilhosa
Estivesse a fazer um amor perfeito
Comigo não durmo é madrugada
Não sonho estou acordado não
Tenho pesadelos de repente
Aqueceu-se meu peito em brasa
Viva uma euforia encheu-me o ar
Meu aspecto taciturno carrancudo
Jubilou-se agi como um noivo
Sua noiva noviça como se fosse a
Primeira noite de fogaréu duma
Lua de mel febre? não não sinto
Febre delírio? não não sinto
Delírio bebida? não não bebi
Nada hoje minto bebi uma lata
Uma garrafa de vinho outra de
Cerveja mas fiquei sóbrio
Lúcido é pode ser que seja um
Reflexo tardio uma onda retardatária
Que fica perdida no mar agora
Bate à praia as espumas brancas
Iluminadas pelo luar causaram este
Estado eufórico de maravilha a um
Ser nunca antes maravilhado
Causou-me esta onda quente
Lúgubre causou-me um momento
Raro nunca dantes registrado
Deixou esta sensação de cadáver vivo

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