Existe em Roma, na Sistina,
Cheia de signos de evangelhos,
Caixa forrada à percalina
Contendo só narizes velhos:
Os de tebáidicos ascetas;
De cônegos do Santo Graal,
Em que se espelham noites quietas
E o cantochão mais sepulcral.
Nessa secura sorumbática,
Para avivar-lhes sempre a fé,
Dão-lhe a imundície cismática
Que reduziram a rapé.
*Leon Dierx (A.R.)
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