O corpo adormeceu no leito.
A alma baixou às cavernas.
Da alta lucerna, o espírito
Vidente e astrólogo, espreita.
E a alma descobria estrelas
Do mar, velhas escadas, caracóis de cabelos,
Coisas estranhas no tempo perdidas
E tantas - que pareciam, elas,
Naufrágios de mil e uma
Vidas...
Porém
O corpo
Antes que o Dia o recomponha
Na sua Humana e Divina Trindade,
O corpo - que não vigia e não sonha -
Curte a sua animalidade!
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