O rouxinol que, de cima de um ramo, se vê num
Rio, julga ter caído n'água.
Está no alto de um carvalho e, no entanto, receia afogar-se.
Cyrano de Bergerac
A sombra do arvoredo em ribeira que passa
Falece como a fumaça,
Enquanto lá no céu, entre ramos e ninhos,
Se lamentam passarinhos.
Quando esta cena refletiu, ó viandante,
Teu apagado semblante,
E quão triste plangia em frondosa ramada,
Tua esperança afogada!
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