Hei tu que me olhas daí com esse olhar
Embotado de vermelho de sangue
Coagulado o que fizeste em vida?
Qual espírito te levou para o limbo?
Passaste pelo purgatório antes?
Pagaste quanto pela viagem?
Hei tu que me olhas de detrás da
Minha porta que estás dentro
Estou do lado de fora fiques
Na minha sala tomes conta da
Minha casa minha vida já é tua
Durmas na minha cama tem
Sangue fresco nas minhas veias
Tenho lágrimas cristalinas de mais
O que tens sede? suor para
Temperar tua carne? coriza para
Calda de doce? o que queres me ensinar
Com tuas receitas com esses
Temperos com esses fluídos?
Sabes o que acontece conta-me os
Segredos os mistérios conta
Quantas são as assombrações
Como é a vida/morte no sobrenatural
Voltes para me dizer dês uma volta
Voltes para atrás leves daqui
Notícias para lá se quiserem
Saber dalguma cousa terás
O que informar com todo o arsenal
De pensamentos gerados
Armazenados nos supercomputadores
Do universo do disperso também
Hei tu aí com esse olho grande esse
Olho gordo esse mau olhado olhas
Dentro do meu olhar não paras
De pedir o que mais queres? tudo
Já tive para dar te dei todo não
Satisfeito esperas ansioso de boca
Aberta a arfar sem trégua a medir
Distância sem régua recuas agora
Que a noite vem repousas no meu
Peito a tua cabeça de puro marfim
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