sexta-feira, 4 de março de 2011

João do Amaral, Samba Rasgado; BH, 040302011.

Nêga, cê tá de bobeira,
Papo de lavadeira
Nunca deu em amor
Já rogou praga sobre o meu nome
Quer me ver na fome,
 Acredita em caô.

Nêga, tu é malcriada
Em conversa fiada
Eu não vou me meter,
Vem cá, olha no meu olho,
Pipoca com ovo
A gente vai comer.

Nêga, desde o começo
Tu tá do avesso
Num quer me escutar
E eu quero mais que se exploda
Que tu não é boba
Nem eu sou babá.

Nêga, sempre fui sincero
Tititi, lero lero
Não fui e nem sou
Vê se te lembras depois
De quando eramos dois
Em um só bangalô.

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