sábado, 5 de março de 2011

Um estagnícola que vive na água; BH, 050302011; Publicado: BH, 050302011.

Um estagnícola que vive na água
Estagnada e do nada pensa na estádia como
Instrumento para avaliar distâncias e
De longe, na estadia da própria inexistência,
Sem permanência para carga e descarga,
Sem navio enquanto ancorado num
Porto, sem porto até ou veículo porto
Estacional, na estação que se perde
Na curva da estrada e do olhar,
No caminho estacionário, cuja pedra,
Ainda não foi removida, pois não
Está estabelecido, que o fardo será
Banido; é fixado o sofrimento e fica
Resolvido que o destino sempre será
Cruel e firmado está que a aspereza
Da vida, nunca irá nos deixar;
Morreremos com este estabelecedor; nos
Transformaremos em cadáveres com esqueletos
Ordenadores; instituidores do pó; organizadores
Das partículas; fundadores da humanidade;
Do és-sueste, um dos pontos cardeais do globo,
Entre o este e o sueste, ao és- sudoeste, outro
Dos pontos cardeais, entre este e sudoeste,
E ao abreviar então do  ESE ao ESO, o caos
Passa pelo essênio, religioso do judaísmo,
Asceta  no éssedo, carro de duas rodas,
Uasado em campanhas por bretões e galos e por
Essedário, também na éssada, de gladiador
Romano que combatia sentado em carro,
Valente essadário, que morria sem razão;
Pego no cabo do esse e faço o nome da letra
S, esses, ss, do essa, que designa pessoa do
Sexo feminino e que possui certa dignidade;
Condessa de esquistossomose; abadessa com
Doença parasitária crônica causada por
Esquistossomos vários, cuja existência é
Verificada ao exame de fezes; é de
Caráter endêmico e produz aumento
Do baço, na esplenomegalia; e do fígado, na
Hepatomegalia e consequente aumento
Do abdome; e estenia, também chamada
Bilhariziose esquistossoma: gênero esquistossomo,
De trematódeos parasitos; caos esquisto,
Pânico esquitoso, para equipar folha de papel em branco.

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