sábado, 11 de julho de 2015

Patagônia, 1155, 14 b; BH, 0200702012; Publicado: BH, 0110702015.

Olvidei duvidei não acreditei então
Entreguei-me de bandeja de cabeça
Corpo alma e perdi o pescoço
Guilhotina cadafalso forca garrote vil
Torturado estripado empalado do
Jeito que a elite gosta de fazer do jeito
Que a burguesia gosta de subjugar
Paguei com organismo orgânico
Inorgânico o preço cobrado pelo
Capitalismo paguei com dinheiro de
Judas o lucro do neoliberalismo vi
Que a sociedade viciada não muda a
Polícia é paga para nos assassinar o
Político o mantemos para nos roubar a
Mídia que consumimos nos é tão
Cara para nos enganar as igrejas que
Nos servem são para nos iludir nos
Dizer que sem o nosso dízimo sem a
Nossa coleta sem a nossa oferta não
Iremos para os céus são tantas as
Coisas medievais que acontecem
Que persistem na era atual que inda
Penso que vivo na idade média de
Repente ontem fiquei daquele jeito
Sem álcool sem drogas me vi com
Vontade de enlouquecer de perturbar
A ordem pública fazer coisas erradas
Hoje de manhã inda amanheci com
Algum resquício de loucura quase
Quebrei os vidros da porta de entrada
Do ônibus que passou fora do ponto
Parou só no semáforo vermelho

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