domingo, 12 de julho de 2015

Joaquim Francisco da Silveira, 760, 2 a; BH, 0130602012; Publicado: BH, 0120702015.

Curar a minha mente com a evolução
Curar para não morrer de insanidade
Curar para não ter medo do futuro o
Futuro não pode ser inseguro futuro
Será de confiança segurança garantia
Curar a minh'alma para não ficar
Abalada nem comprometer o espírito
O ser não é fácil ser são não é fácil ser
Normal quero ser normal não consigo
De tanto querer vejo-me anormal
Indiferente sem saber o que argumentar
Em benefício próprio perco a língua a
Voz não sai o pensamento se esvai
Procuro o lugar que forma pensamentos
Na fonte a nascente o manancial
Fugiram ovelhas dos rebanhos fugiram
Carneiros cabritos e bodes não
Senti mais a cabeça latejar num pulsar
Num quasar numa estrela que ilumina
Estradas dos viajantes perdidos
Desconhecidos que não sabem quem
São nem respondem quando perguntados
Anônimos inanimados seguem os
Caminhos viandantes andarilhos sem
Uma companhia ou camaradagem os
Próprios sonhos não os reconhecem
Como não tenho a cura vejo-me no
Meio deles com a minha loucura
Termino a vida do jeito que comecei
Termino a noite inda na língua o gosto do dia

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