Gabriel Garcia Márquez sou o que depois
Da idade na qual chegamos podemos nos
Dar ao luxo à liberdade de pensar falar
Escrever o que quisermos temos tudo em
Comum Gabo Prêmio Nobel de Literatura
Sou sem nenhum prêmio ou licenciatura
Gabo guarda muitas putas nas memórias
Também puteiro tenho minhas lembranças
Recheadas das meretrizes como acredito
Que nem todas das que tive eram tristes as
De Gabo também nem todas foram tristes
Como já chegou a dizer gênio da literatura
Sul-americana Gabriel Garcia Márquez
Cismou de nos entristecer há pouco
Tempo mandou dizer ao mundo que
Não ia mais escrever aí quem ficou
Triste fui eu não foram mais as putas
Nem as deles nem as minhas o mundo
Ficou triste mudo imundo o mundo
Ficou pasmado Gabriel Garcia Márquez
Não vai mais escrever dizem que é
Devido a idade porém agora com
Mais idade é que é a hora de escrever
Avançados na idade que adquirimos
O salvo conduto de pensar falar
Escrever com a liberdade ampla
Geral irrestrita não precisamos mais
De metáforas doutras linguagens
Subentendidas com figuras subliminares
Tornamo-nos crianças tudo nos é
Possível nada mais nos é impossível
Para quem não sabe somos amantes o
Gabo eu somos amantes da literatura
Gabo escritor sou aprendiz ledor mas
Com essa teimosia de não querer mais
Escrever Gabo vai acabar por me aborrecer
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