terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Alameda das Princesas, 756, 80; BH, 0200902012; Publicado: BH, 03001202014.

No infinito há alguma coisa que intriga-me
O nada como pode não haver nada
Ser infinito? na religião há algo que
Incomoda-me o uso indevido do nome de
Deus como se pode usar o nome de Deus
A disseminar o mal? ajuntar riquezas
Destruir civilizações matar o próximo?
Há mais coisas que enchem-me o saco
Entre os céus a terra do que duvida a
Minha ignorância a minha estupidez
Enche-me o saco o fato de não acabar o
Imperialismo a globalização o capitalismo
Enche-me o saco a mídia com o seu
Parceiro o PIG o Partido da Imprensa
Golpista as elites representativas a
Burguesia dominante enche-me o saco a
Classe política principalmente aquela que
Persegue a classe trabalhadora enche-me
O saco o judiciário com a usina de Habeas
Corpus a indústria de vendas de sentenças
Numa justiça inacessível ao povo enche-me
O saco as políticas da seca onde a verba
Fica com os governadores os prefeitos
Os vereadores jamais chega ao sertanejo
Para aplacar o sofrimento dele enche-me o
Saco a saúde pública a humilhação sofrida
Por quem não pode pagar um plano de saúde
Enche-me o saco os banqueiros seus bancos
O funcionalismo do Banco Central que
Não entendi até hoje para que serve me
Enche o saco a fome a falta de solidariedade 
A exploração do homem pelo homem

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