Não líamos não lemos não vamos ler nunca
Não somos chegados à leitura aos livros às
Letras às palavras aos verbos à gramática
Somos uns assassinos da arte literária
Matamos as obras-primas os romances as
Obras de arte não preservamos a cultura
Ou a educação o ensino ou o erudito
É uma pena desprezarmos assim a
Poesia não fazermos questão da escrita
De falarmos bem o idioma é horrível
Quando assassinamos a língua pátria
Não nos envergonhamos isso faz com
Que nos perpetuemos nos erros no falar
Inconvenientemente meus pais queriam
A minha perfeição o que era impossível
Minha mãe na matemática o meu pai
No português no inglês não me davam
Trégua o que me faziam até não
Compreendê-los percebo que estavam
Com a razão se não passamos a coisa certa
Aos nossos filhos eles passaram aos deles
Que persistirão nos mesmos defeitos me
Chega a notícia que a Biblioteca Nacional
Está cheia de infiltrações ratos baratas
Cupins traças percebo que no Brasil é uma
Causa perdida para guardar os livros
Preferimos perpetuar no poder um pária
Que nos sai tão caro igual ao José Sarney do
Que proteger uma biblioteca preferimos
Manter um congresso de parasitas que
Custa-nos os olhos da cara um
Judiciário luxuoso mas inútil que não
Tem eficiência para nós abandonamos
Os livros realmente somos um povo
Inusitado conservamos políticos inescrupulosos
Destruímos a nossa valorosa cultura
Nenhum comentário:
Postar um comentário