terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Alameda das Princesas, 756, 36; BH, 0250802012; Publicado BH, 0901202014.

Pensais que não faço nada de
Verdade não faço nada para vós
Porém para mim não calculais quantas
Laudas já registrei nas moradas dos
Deuses do Olimpo Ararat Pirineus
Sinai outros montes sagrados não tendes
Ideias nem rumor de quantas letras
Quantas palavras guardei nos baús
Da literatura universal tendes o
Direito de pensardes que fico aqui
Nesta inércia sem fazer nada
Para vós realmente não faço nada
Mas para quem gosta de literatura
De antologia poética posso pensar que
Faço alguma coisa aprendi que na
Natureza nada está parado tudo
Está em transformação então sou o
Que pensais que estou parado
Estou também em transformação
Transformação literal de titânico
Mutante que passa despercebido
Quero dizer não passa está despercebido
Com visão de visionário sem
Vós notardes sem ser notado percebo
O impercebível concebo o inconcebível
Alegro-me nestas minhas letras
Palavras mesmo quando não dizem
Nada quando também não dizeis
Nada para mim a não ser contestar-me
Alegro-me de coração revigorado
Contemplo minhas obras renovado
Quando muitos de vós ou todos vós
No fim todos nós não existirmos
Mais elas estarão aqui em perfeita
Sincronia de transformação evolução

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