quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Alameda das Princesas, 756, 67; BH, 080902012; Publicado: BH, 02401202014.

Dialoguei a noite inteira com todas
As estrelas que encontrei na feira
Cósmica viajei tanto que quando
Regressei inda estava coberto de
Poeira da tempestade solar muitos
Astros queriam deixar em mim as suas
Reminiscências as suas reverberações
Fiquei impressionado por todos terem
Considerado-me um cavaleiro das
Constelações um conhecedor de
Galáxias visitante de cometas dos
Mais distantes todos os quasares
Reluzentes queriam habitar meus
Olhos foi com muito custo que
Expliquei que meus olhos trevosos
Não mereciam tanta luz até
Concentrações luminosas inda não
Detectadas pelos aparelhos terrestres
Pediam-me uma palavrinha comigo
Leva contigo um jazigo tem aí dentro
Um segredo um mistério sério muito
Antigo que talvez consigas desvendar
Pois nunca foi aberto por nenhum de
Nós por não estarmos aptos para tal
Teor encheu-me o peito de lisonja
De honra de nobreza ser assim
Escolhido para mensageiro tão
Especial não cabia em mim de euforia
De júbilos de exaltações pois o jazigo
Não trazia a morte nem o azar só sorte
Nenhuma premonição era só um pulsar
Que ficara órfão de pai mãe não
Tinha irmão um pulsar de rara beleza de
Uma cor de vermelho sem igual com tanta
Emoção em meu peito batizei-o de coração

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