quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Alameda das Princesas, 756, 81; BH, 0220902012; Publicado: BH, 03101202014.

São tantas as coisas inacabáveis inextermináveis
Que se fosse contá-las contaria contaria mesmo
Que vivesse milanos jamais chegaria ao fim são
Tantos planetas desconhecidos sóis de grandezas
Incalculáveis que é impossível não ficar maravilhado
Só em imaginar essas maravilhas não as conhecermos
Para atingi-las teríamos que viajar à velocidade da luz
Por milhares a milhares de anos-luz são tão dimensionais
Que nem o pensamento mais brilhante a mente mais
Genial seriam capazes de descrever-nos o volume a massa
A energia a velocidade desses astros reis minha avó
Naninha deve ter ido habitar um desses sóis a minha avó
Maria mãe do meu pai deve ter ido habitar outro meus
Avôs também avós avôs são assim meio extraterrestres
Meio aliens vêm vencem vão às nossas vidas nos fazem
Sonhar depois partem em naves espaciais ou outros objetos
Nos deixam aqui a esperar a volta deles ou o dia de
Irmos ao encontro nós nunca seremos os avôs as avós
Que foram os nossos avôs avós para nós ficarei
Frustrado o meu avô Donato dizia que tinha comido
O dedo polegar de fome numa guerra meu avô César
Pintava carrancas caretas cangaceiros caçadores
Diachos vaqueiros em folhas de papel que não sei
Aonde andam nunca consegui fazer nada igual para
Merecer estar com eles nalgum sol imagino desde menino

Nenhum comentário:

Postar um comentário