quarta-feira, 9 de março de 2011

não reparas não sou assim mesmo; BH, 0160602006; Publicado: BH, 090302011.

não reparas não sou assim mesmo
meio alheio a tudo sem emoção
distante apartado vivo afastado
de tudo do amor da gratidão
faço tudo para arrebatar é a
solidão fazer dela o conquistar
maior do meu coração assim
ganhar o hexa em degradação
nada sei fazer para coibir este
sofrimento ainda lutas para
impedir-me de fazer alguma
coisa a consciência o ajuda
a proibir a mente vem tolher
o espírito restringir a alma
já degradada estragada pela
inércia do ser deteriorada
devido a falta de liberdade
da mente desgastada pela
memória das lembranças do
desfecho do passado pois
no desenlace do pretérito
não houve bom remate no
presente faltará conclusão
no futuro não sei ser
facultativo o que dá a
faculdade ou o poder
dalguma coisa nem
comigo mesmo se
permite que se faça ou
não se faça algo ainda
assim tenho dúvidas o
que não é obrigatório
não consigo assimilar é
grande a incredulidade é
maior ainda em mim a
qualidade própria de
quem não crê de
quem está duvidoso
vive na descrença na
falta de fé ao abraçar a
irreligião o ateísmo é
por isso que no
sofrimento per capita
para cada indivíduo
minha parte tem que
ser a maior devo levar
sova deixar com o
destino o ato o efeito
de me surrar sem
piedade pois não
conheço súplica não
sei fazer pedido oração
nem por um instante
sou humilde desconheço
qualquer prece ajo para
referendar a infelicidade
para aceitar que a
responsabilidade de tudo
até de algo já aprovado
por outro a concorrer para que
essa coisa má se realize abro o
peito ao direito à represália
aceito desforra mereço
vingança com desforço
toda retaliação despique
tenho que ressaltar tornar
saliente dar vulto ao relevo
que sou sem mosaico tenho
que revelar destacar deixar
tanger dizer a respeito a referir
tocar velado no assunto que sou
carneiro oculto disfarçado dissimulado

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