Cansei de agarotar-me
Adquirir modos de garoto
Ficar de agarração com as
Meninas em floração pelos
Muros escuros das cidades a
Roubar beijos de tempestades
Carrapato agarradiço pelas
Patas a troncos de árvores
Agarrado ao corpo lânguido
Tênue luz de vida sentimento
Formação quase completa
De mulher direta sem ser
Avarento sem ser somítico
Sem ser teimoso ter só a
Predileção por este tenro
Alguém agarrador de corpo
Novo cheiroso perfumado
Chamego de menina singela
Meiga boneca de porcelana
Não quero te soltar do
Agarramento infinito em
Que vou te abraçar te agarrar
Na esquina segurar fortemente
Apanhar em cheio no rosto a
Luz do teu olhar prender-te
Em meus braços valer-me
De tudo de ti em ti de todas
As tuas coisas tomar o teu
Amor segurar tuas mãos
Trocar carícias íntimas
Ser o teu agasalhador
Quando o frio chegar ser
Aquele que te agasalha no
Inverno rigoroso não
Importa nada deixa te
Agasalhar hospedar o teu
Corpinho hospedeiro parasita
Acolher com calor a colher
Cheia de amor te cobrir e a
Aquecer-te a abrigar em meu
Corpo a pureza que desponta
Deste corpo puro de santa
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