sexta-feira, 20 de maio de 2011

Meu cavalo alazão; BH, 040701999; Publicado: BH, 0200502011.

Meu cavalo alazão
Que tem a cor de canela
Fugiu pela cancela por
Isso em todo amanhecer
Quando o dia vem a se
Aproximar canto esta
Antiga composição
Que tem o tema lírico
Ao aparecer a Alva a
Alba da manhã bem
Cedo no romper da
Aurora para pescar
Albacora um peixe
Semelhante ao atum
Também tão gostoso,
Quanto só depois de
Pensar na vida pensar
Nos irmãos que pelo
Mundo sofrem as
Cruezas as durezas
Que o destino teima
Em atravessar nos
Caminhos penso no
Irmão albanês o
Natural da Albânia
Ou o de Kosovo que
Tem a mesma linha
Falada pelo próprio
Albano penso no
Irmão africano
Palestino cambojano
Muitos outros como
Sou albardeiro faço
Imperfeitamente meu
Ofício não posso pensar
Em tudo sempre vou
Falhar sempre vai faltar
Alguém uma nação ou
Um povo que sofre
Injustiça extermínio
Igual ao povo cubano
Isso que é como as
Aves que não podem
Pensar não podemos
Pensar em todos
Sempre faltará uma
Ave um pássaro que
Não lembraremos
Tipo o albatroz ave
Marinha de grande
Porte pertencente à
Família dos diomedeídos,
Ave que em meu pensamento
Nunca passou a ideia de
Existir hoje peno por
Essa ave como peno
Pelo meu alazão
Pelos povos da terra

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