A merda é morrer não deixar vestígios
Não deixar nem sombra do que fui
Sou serei a merda é ser frustrado
Frustrante não restar nem cinzas nem
Silhuetas do esqueleto que me forma
É angustiante demais vem a morte
Não vem uma ideia um pensamento
Uma atitude um ato ou um gesto vem
A morte não vem mais nada não nasce
Um fruto ou uma fruta nasce um verme
Não nasce a esperança a simplicidade
De Manoel de Barros do barro que não sou
Feito Manoel de João de Barro do barro que
Falta-me da borboleta que me ignora
Do beija-flor que não liga para mim
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