Lá vem a rolar pelas terras de Minas
O comboio de trem o carril de ferro
Móvel nas linhas férreas faz o comboio
Passar duma via para outra por isso
Que hoje não vai passar no meu
Quintal ao passar embalado como a agulha
A peça de aço que faz disparar algumas
Armas de fogo modernas o obelisco que
Ninguém sabe quem colocou quando
Foi colocado ali no ponto de junção
Das espáduas dos animais que com a
Agulhada arrancam da inércia que o
Ser humano padece na dor da picada
Ou do ferimento com a agulha certa
Variedade de peixe que mata a fome na
Montanha pão abençoado com agulhão
Da família dos belonídeos ovoides do
Agulheiro que saem as agulhas da cura
Da acupuntura ou do pequeno estojo
Ou pequena almofada onde se guardam
Ou se espetam as agulhas da minha avó
Fabricante de agulhas encantadas ferroviário
Que manobra as agulhas imantadas nas linhas
Férreas buraco na parede onde se introduz
A extremidade dos travessões do andaime
Pequenas frestas por onde se escoa a água
Dos tanques ah ai ai aia aí
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