domingo, 17 de maio de 2015

Monte Simplon, 550, 8; BH, 0160502012; Publicado: BH, 0170502015.

Não sei contar estrelas quanto mais ouvir estrelas
Estrelas falam lamentam cantam choram o poeta
Maior disse ora direis ouvir estrelas estrelas
Gargalham dançam de mil maneiras gosto de
Saber do saber das estrelas são as estrelas que
Acompanham-me nas minhas madrugadas
Indicam-me os caminhos soluçam dão balidos
Murmuram sussurram ouço as estrelas gemerem
Quando ninam os notívagos nas noites enluaradas
Quando são lançadas aos raios do luar as
Poesias que dão de comer aos poetas nos cantos
Mais escondidos do universo lá nos esconderijos
Mais remotos um auscultador de estrelas faz dueto
Nas singelas canções cantigas danças embaladas
Por doces adufes cada estrela é um anjo que virou
Universo com as estrelas por mais triste que
Esteja nunca fico triste de verdade com a
Serenata enxugo minhas lágrimas no primeiro
Canto o sorriso volta a habitar o meu coração
O meu coração é uma estrela que despendeu-se
Do firmamento veio morar no meu peito dei
Abrigo em meu seio nunca mais grasni como um
Corvo quando chegam as noites escuras dos vendavais

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