sábado, 23 de maio de 2015

Tereza Mota Valadares, 190, 9; BH, 0270602012; Publicado: BH, 0230502015.

Parou não pode parar parar é morrer
Inda não quero nem posso morrer
Morrer agora assim é morrer em vão
É morrer sem ser sem ter morte nada
Necessito ter em mente pelo menos uma
Poesia a oferecer tenho necessidade de
Ser um poeta um bardo um artista das
Letras das palavras misteriosas ocultas
Desconhecidas amanhã de manhã bem
Cedinho não acordarei não estarei a
Dormir na noite a madrugada me
Acompanhará acordada os astros dos
Céus as criaturas da noite nos
Observarão serão testemunhas de
Que o hálito virgem da manhã nos
Saldará como a brisa do mar salda
Na praia as ondas as areias passou
Não pode passar passar é morrer
Passado é morte não é imortalidade
Não é posteridade não é eternidade
Passado é ido o que vai pode
Voltar o que foi sem ser eterno
Volta o mesmo o velho ultrapassado
Não volta o inusitado o moderno real
Autêntico não volta o verdadeiro volta
O virtual isso é morrer de novo uma
Morte morta que nata o que está morto

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