quarta-feira, 27 de maio de 2015

Rio Grande do Norte, 916, 21; BH, 040702012; Publicado: BH, 0270502015.

Vagueei pelo universo vagabundo
Atrás de versos vagabundeei vadio
Através do infinito atrás dum grito
De esperança de ouvi-lo no vácuo
Depois percebi minha estupidez
Despertei do sonho para entrar na
Razão racional raciocinei mortal
Não vai além do portal do cemitério
Assim acaba p mistério querer ir
Além do infinito inda a querer
Ouvir gritos lá no nó das paralelas?
Quem dera aquém? em hospício
Tenho que ficar maluco na loucura
Do emparedado em sanatório notório
Agora inglório por ser doido varrido
Nenhuma academia diplomará
Tudo que digo na morta poesia
Ô porca miséria humana desgraça
Nenhuma tu colocarás fim um dia
Vás por aí a procurar quem quererá ver
O fim da pobreza no mundo capitalista
Meu sonho qual o que não sustento
A utopia o rolo compressor faz
De mim uma pasta fétida
Indiferente sigo as pegadas do vento
No retorno do pesadelo cansado
Acenei que um dia acordei vi
Ali na esquina um novo mundo
Que surgia das neblinas mas era o
Álcool que embaçava minhas vistas

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