terça-feira, 5 de maio de 2015

Patagônia, 1155, 9b; BH, 0250402012; Publicado: BH, 050502015.

Em cada rua passa um nome que são
Várias ruas em cada nome passa uma
Rua que são vários nomes uns são
Caminhos largos luminosos limpos outros
São estreitas ruelas becos ruas de fundo
Escuras tenebrosas sombrias sentem medo
Metem medo em baratas criancinhas
Alguns voam nunca olham para baixo querem
Ir o quanto mais alto melhor alguns são
Rasteiros andam rente ao chão rastejam
Deixam rastros nas poeiras linhas sinuosas
A se perderem nas névoas do ar nas cinzas
Dos escombros restos de entulhos de casas velhas
Abandonadas já de muito tempo ermas de
Almas de espíritos inertes de seres de
Entes encantados ou não em cada rua
Passa uma rua sem nome em cada nome
Passa uma rua sem rua umas são vastas
Avenidas frondosas alamedas ricos bulevares
Outras são ladeiras íngremes morros cansativos
Que não se sobe nem em zig-zag cada
Escrita é uma história cada história
É uma escrita mas que nem todo final
É feliz não termina com um beijo nem
Com um bailado ou uma valsa toca-se lá
Um réquiem uma marcha fúnebre o
Que fica para sempre é o aqui jaz

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