sexta-feira, 22 de maio de 2015

Joaquim Francisco da Silveira, 760, 1b; BH, 0250602012; Publicado: BH, 0220502015.

A obra está no universo está concluída
A obra é perpétua eterna perfeita
Precisa ser assimilada é obra de pedra
Fundamental alicerces colunas pilastras
Sustentações várias a obra é de
Fundamento não dispersará apesar da
Impetuosidade das tempestades solares
Da força fenomenal  da gravidade o
Tempo não a arranha o trovão não a
Dilacera ou o raio não a arromba racha
Ou fende a obra não pode ser riscada
Escrita descrita psicografada jogada
No útero do vulcão não é fundida
Junto com a lava lançada num
Acelerador de partículas não sofre a
Fusão nuclear a obra não nos procura
Não procura a mim a vós a obra
Lateja rochedo do mundo distante do
Mais longínquo planeta infinito universo
Vibra reverbera freme imperceptível
Caule de flor haste de tênue vegetal
Quem a procura não a encontra se
Não a encontra não está preparado
Para desfrutá-la a obra é pepita é
Pedra preciosa pérola diamante a
Obra é lingote maciço leite puro mel
Depurado é nata fina manteiga creme
Manjá maná a obra é o que não se
Almejou o que não se almeja nem o
Que se almejará a obra é uma ressonância
Magnética que não se registrará

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