segunda-feira, 11 de maio de 2015

Patagônia, 1155, 10; BH, 0250402012; Publicado: BH, 0110502015.

Absurdidade da ansiosidade não se observa
Um luar um céu estrelado não se espera um
Nascer de sol não se observa um pássaro a
Voar uma flor num caule com uma borboleta
Pousada as sinfonias da natureza os
Sons das cascatas o arrulho dos regatos os
Estrondos das belas cachoeiras cataratas
Toda essa orquestração é abafada nenhum
Privilegiado a ouve mais está aqui bem
Perto de nossos ouvidos as maravilhas
Universais não as ouviremos nem quando
Estivermos no infinito se aqui não aprendermos
A ouvir o que está bem próximo teremos
Que pelo menos aprender a escutar o som
Que o bater das asas das borboletas fazem
De encontro com as moléculas do ar nossas
Paredes são cheias de diplomas certificados
Congratulações frequentamos academias
Universidades faculdades palácios mansões
Até catedrais temos títulos de doutores de
Mestres ministros imortais com todas
Essas absurdidades que temos que somos
Não aplacamos as nossas estupidezes a
Sofreguidão da ansiedade mata-nos da
Grandeza que temos somos nem nossas
Cinzas nos identificarão quando tivermos
Nos transformados nos picumãs das
Cumeeiras das casas velhas das nossas avós

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