quinta-feira, 14 de maio de 2015

Tereza Mota Valadares, 190, 6; BH, 080502012; Publicado BH, 0140502015.

Ecos das colisões dos universos inda nos
Terremotos maremotos sentimos o caos
As reverberações causadas nessas densas
Colisões são tsunamis furacões
Tornados ciclones tormentas
Tempestades avalanches de rochas que
Estavam há mil anos nos altos das
Cordilheiras são desmoronamentos de
Montanhas mudanças do eixo da Terra
Desvios de rios sumiços de ilhas
Formações doutras pelas lavas expelidas
Dos vulcões adormecidos nas gargantas
Dos abismos da mãe gaia desde que
Fomos expulsos do núcleo de universos
Numa dessas explosões de caos bilhões
De anos depois de sermos lançados sem
Rumos pelo tempo dos tempos para
Formarmos o nosso universo não
Desvendamos nada de tudo que tem a
Nos dizer nessas manifestações que
Parecem agora querer nos tirar donde
Estamos a nos lançar novamente num
Novo caos para que noutros choques
De novos universos formemos novas
Civilizações ecos das explosões universais
Ouço teus estrondos de trovões em cada
Batida surda do meu alterado coração

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